Nesse período de isolamento social na luta contra a Covid-19, o futsal do Clube do Remo adotou medidas para controlar as atividades dos jogadores de cada categoria em seus treinos individuais em casa.
Cada comissão técnica com suas categorias visou monitorar todos os exercícios diários de diversas maneiras. O sub-7 ao sub-15, comandados pelos treinadores Mário Júnior e Anderson Tapioca, enviaram vídeos para os atletas realizarem os treinos em casa. “Com a paralisação dos treinamentos em meados de março, realizamos uma rotina para os atletas através de três vídeos treinos. Nas categorias menores contamos com a colaboração dos pais, onde os mesmos em maioria estão aproveitando para treinarem junto aos filhos. Não cobramos que enviem os vídeos, a maioria já faz isso naturalmente, enviando em grupos do WhatsApp das categorias. O mais importante é que eles não deixem de praticar alguma atividade física”, disse Mário.
Mário comentou sobre a possibilidade de realizar treinamentos por videoconferência. “É o próximo passo. Não sabemos quando iremos voltar aos treinos e competições em quadra, os treinos online serão mais orientações táticas, para quando voltarmos, as nossas equipes continuem com o excelente desempenho”, revelou.
Victor Hugo, treinador do sub-17, explica como vem adaptando os treinamentos para a equipe nesse momento de pandemia. “Estamos realizando videoconferências com os atletas através de um programa. Estamos contextualizando o conceito do jogo por meio de apresentações no powerpoint e vídeos dos nossos jogos. Com isso, acreditamos que eles podem melhorar o conhecimento sobre o jogo e isso é importante dentro do processo. Como não podemos fazer nada prático com bola estamos utilizando essa ferramenta e buscamos minimizar esses problemas para o elenco não voltar zerado para as atividades presenciais”, explicou o técnico.
Já o futsal adulto, que tem a frente o técnico Ney Carioca, orientou os jogadores nas atividades. "O futsal adulto está parado desde o dia 20 de março e esse momento muito delicado prejudicou todo o trabalho que iniciamos, se perde condicionamento físico e técnico dos atletas. Porém, precisamos fazer isso para manter a integridade de saúde dos atletas. Graças a Deus nenhum atleta adoeceu da Covid-19. Dei 15 dias de folga após a paralisação, fiz algumas orientações após esses 15 dias, porém encontramos dificuldades pois alguns atletas estão sem comunicação. Estou tentando ver com eles a possibilidade das aulas online, mas acredito que por serem atletas novos acabam levando um tempo menor de recuperação”, ressaltou Ney.
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