O Clube do Remo vem por meio desta informar que a execução que centraliza os débitos trabalhistas já está planejada para os anos de 2020, 2021 e 2022.
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Esse planejamento é chamado de “ato trabalhista”, e nele são inseridos os credores que serão pagos em 2020, 2021 e 2022; são inseridos também todos os bloqueios de receitas do Clube que serão usados para pagamento dos credores.
Este ato trabalhista foi publicado em novembro de 2019, portanto, neste ano já está casada toda a receita que será utilizada na execução. Como o Clube do Remo passou de fase na Copa do Brasil, entrou um recurso a mais, além do que estava previsto no processo, no valor de 585 mil reais.
Em virtude disso, como os pagamentos já estavam todos casados com suas respectivas fontes de renda, o Clube peticionou e pediu para o juiz liberar os 585 mil reais, também em decorrência da pandemia do Covid-19, que teve como consequência a paralisação do Campeonato Paraense e trouxe um impacto financeiro de dimensão ainda incalculável para o Remo.
Inicialmente o juízo despachou, liberando o valor de 250 mil reais. Na última quarta-feira (25), contudo, o Clube do Remo foi surpreendido com novo despacho, onde se determina a restituição do valor, o que foi parcialmente cumprido, pois uma parte já havia sido utilizada com atletas e comissão técnica.
O departamento jurídico do Remo respeitosamente irá interpor recurso contra a decisão, por entender que neste momento de pandemia deve ser preservada a atividade da empresa e os empregos que existem dentro do Clube.
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