Nosso Patrimônio

Além das sedes náutica e social, do parque aquático e do ginásio poliesportivo, o Remo ainda tem estádio, o Baenão.

Sabe-se que o Clube do Remo constitui-se hoje em uma instituição que é, em tudo e por tudo, um monumento esportivo do Estado do Pará, com cuja história recente se confunde, e um patrimônio do esporte brasileiro, seja pela sua longevidade, seja pelas suas conquistas nas mais diversas modalidades esportivas. Mas, ao lado de sua exigente mas apaixonada torcida – um bem cuja magnitude é imensurável -, o Leão Azul, como também é conhecido o Clube do Remo, construiu, ao longo da sua história, um sólido patrimônio imobiliário, do qual servem de vitrine as sedes social, em Nazaré, um bairro nobre de Belém, e náutica, no bairro da Cidade Velha, ambas tombadas como patrimônio histórico pelo governo do Pará.

A estas se somam um moderno parque aquático e o ginásio poliesportivo “Serra Freire”, ambos também localizados no bairro de Nazaré, além do estádio “Evandro Almeida”, o popular Baenão, com capacidade para 18 mil torcedores sentados.

Não há como fazer passar desapercebida a grandiosidade do belíssimo complexo de Nazaré, bairro nobre de Belém, em cuja principal avenida, a avenida Nazaré, localiza-se a histórica sede social do clube. Hoje tombada como patrimônio histórico, a sede é marco arquitetônico de uma época. Seu projeto arquitetônico foi assinado por um dos notáveis da arquitetura paraense, o arquiteto Camilo Porto de Oliveira. A sede foi construída em um terreno que se estende da avenida Nazaré até a avenida Braz de Aguiar e tem 42,05 metros de frente por 208,05 metros de fundos, possuindo uma área total de 8.748,50 metros quadrados, de forma retangular.

 

Nosso Patrimônio

SEDE SOCIAL

A sede social, voltada para a avenida Nazaré e que tem 3.275 metros quadrados de área construída, ocupa um terreno que estende-se até a avenida Braz de Aguiar e nela estão instalados um moderno parque aquático e o ginásio esportivo “Serra Freire”, que exibia quando inaugurado o maior arco laminado de madeira de toda a América Latina. O ginásio “Serra Freire”, que em 2005 completou 40 anos de construído, constitui-se em um símbolo do arrojo e da criatividade da engenharia paraense: todo ele foi feito de freijó (madeira própria para construção naval e marcenaria de luxo), surpreendendo pela extensão dos arcos, em uma época que não havia estruturas de ferro como as que existem hoje, em um projeto assinado e executado pelo engenheiro Evandro Bonna, um remista histórico. Construídas a semelhança do ginásio poliesportivo do Remo existem no Pará, embora com arcos infinitamente menores, o ginásio esportivo do Paysandu e a igreja do Perpétuo Socorro, em Belém, além da igreja do município de Ponta de Pedras.

A sede social tem dois andares. No andar térreo, com 1.620 metros quadrados, localizam-se as dependências administrativas do clube, salão de jogos, bar, lanchonete e atualmente o Restaurante Azulino com sanduíches da Flags e Peixaria Limão. No andar superior, com 1.655 metros quadrados, fica o salão de festas, que também é utilizado em solenidades.

PARQUE AQUÁTICO

O parque aquático do Clube do Remo, ao qual se tem como principal acesso a sede social, constitui-se de três piscinas. Uma piscina é infantil, outra infanto e uma outra destina-se a adultos, com profundidade de 2,70 metros, de modo a permitir a prática de nado sincronizado.

Com uma área construída que totaliza 3.140 metros quadrados, o parque aquático inclui, além das três piscinas, casa de bombas, para tratamento da água e área de deck. Fazem parte do parque aquático dependências administrativas e prédio que abriga os aparelhos de musculação.

GINÁSIO SERRA FREIRE

Com uma quadra poliesportiva e capacidade para duas mil pessoas, o ginásio “Serra Freire”, assim denominado em homenagem a um remista histórico, com larga folha de serviços prestados ao clube, tem como acesso principal a avenida Braz de Aguiar, em Nazaré, bairro nobre de Belém, totalizando 2.940 metros quadrados de área construída. O ginásio, inaugurado em 1964, tem a singularidade de ter sido construído todo ele com madeira da região, adaptada aos imensos arcos exigidos pela estrutura da cobertura, em uma obra de fôlego que leva a assinatura do engenheiro Evandro Bonna.

SEDE NÁUTICA

Igualmente tombada como patrimônio histórico, a sede náutica do Remo encerra um valor sentimental profundo para o clube, já que se relaciona com a atividade-fim da agremiação azulina, em suas origens – o remo. Localizada na travessa Siqueira Campos, no bairro da Cidade Velha, ela faz frente para a praça Frei Caetano Brandão, o tradicional Largo da Sé, e compõe o entorno do complexo Feliz Lusitânia, conjunto de construções históricas, devidamente recuperadas dentro de suas linhas originais, que inclui o Forte do Castelo, com a casarão das 11 janelas, o prédio que abrigou o arcebispado e o Museu de Arte Sacra, antiga igreja de Santo Alexandre.

Edificado em um terreno com 9,70 metros de frente e 68,70 metros de comprimento, o prédio que abriga a sede náutica azulina tem três níveis de piso, um com uma áreas de 580 metros quadrados, outro com uma área de 496 metros quadrados e mais outro com uma área de 60 metros quadrados, totalizando 1.136 metros quadrados. Na sede náutica, que tem aos fundos a baía de Guajará, fica a flotilha de barcos de regata do clube.

ESTÁDIO

Com capacidade para 18 mil torcedores sentados, o estádio “Evandro Almeida”, que leva o nome de um ex-atleta e dirigente azulino notabilizado pela dedicação ao clube, tem localização privilegiada: ele tem frente para a avenida Almirante Barroso, a principal via de entrada e saída de Belém, faz ângulo com a travessa Antônio Baena pela lateral esquerda e tem aos fundos a avenida 25 de Setembro.

A superfície do Baenão, como é popularmente conhecido o estádio, chega a 21.788,80 metros quadrados. Em termos de dimensões, ele tem 84 metros de frente, 243,20 metros pela lateral direita, 189 metros pela lateral esquerda, tendo como linha de travessão aos fundos 74 metros.

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