Ainda sem previsão de retorno do futebol, os atletas do Clube do Remo seguem a rotina de treinamentos em casa. Não é uma tarefa fácil, afinal, não se trata da mesma carga de intensidade que um trabalho presencial.
Por outro lado, a movimentação ajuda a reduzir os riscos de lesões na retomada dos trabalhos supervisionados pelo departamento de fisiologia do clube, ao comando de Erik Cavalcante. “Sabemos que são 60 dias parados, mas a gente vai ter ferramentas para verificar isso. São testes fisiológicos e físicos, nos quais a gente vai ver como os atletas estão. Cada atleta está tendo o que a gente chama de contra-turno ou contra-treino. Sabemos disso e esperamos que, no retorno, possamos não ter surpresas, mas atletas prontos para receber a carga de trabalho, mesmo cientes que ainda aquém do necessário para a prática do futebol”, explicou.
Erik explicou sobre o processo que será realizado quando os treinamentos voltarem no Baenão. “No retorno, todos passarão por uma avaliação clínico-médica, que vai liberar para nós quem pode ser avaliado pela fisiologia. Óbvio, obedecendo os critérios médicos, nós vamos mudar alguns tópicos de avaliação, mas vamos avaliar para ver o momento do atleta para passar para a preparação física. Após isso, vamos acompanhar diuturnamente esses atletas, ainda com as planilhas e, no clube, com mais algumas ferramentas tecnológicas que vamos continuar aplicando nos atletas”, disse.
Na volta do futebol, uma mudança temporária, onde as equipes poderão fazer até cinco substituições nos jogos em três paradas. O fisiologista azulino explicou a nova medida e a importância dela nesse momento. “Com relação às cinco substituições, vamos ficar praticamente com a metade da equipe para ser substituída a qualquer momento. Isso implica em uma renovação de 50% não somente tática ou técnica, mas física. Vai dar ferramentas para que toda a comissão técnica possa mexer no contexto”, revelou.
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